terça-feira, 15 de junho de 2010

"Creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão" Nietszche


Ah... eu queria tanta coisa...
Eu queria, por exemplo, sorrisos.
Desses que vêm de dentro pra fora sem nenhum propósito... desses que expressão satisfação ou apenas bem-estar.
Eu queria elogios.
Desses que se dá sem querer outro em troca. Desses que não levam o estereótipo, como o de beleza ou outros determinados pela sociedade, em consideração. Ou desses que não incluem variação nenhuma do verbo “TER”.
Eu queria, também, o saber.
Desses que não precisamos pagar e que são essenciais para entendermos o mundo e todas as coisas, boas ou ruins. Desses que fazem de nós pessoas mais compreensíveis e toleráveis.
Eu queria ter menos medos.
Desses que nos impedem de realizar tantos sonhos. Desses que nos trazem angústias e diminuem nossas novas e boas perspectivas das coisas.
Eu queria ser rodeada de mais amor, sabe?
Desses amores indescritíveis e incondicionais. Desses que são o bastante por si só.... Não havendo necessidade alguma de dizer, seja por quaisquer meio, o quanto ele é grande, verdadeiro e perfeito.
Eu queria, ainda, mais conquistas.
Dessas que,de fato, trazem felicidade a longo prazo. Dessas que nos elevam o ego e nos fazem agradecermos por sermos nós mesmos.
Eu queria o humanismo.
Desses que, mesmo forçado, servem para ajudar outras pessoas. Desses que nos fazem mudar e passar a ver o outro sujeito ali na calçada como um ser dotado de dores, sonhos e sentimentos também.
Eu queria, para terminar, a felicidade.
Dessa que nunca consegui fazer parar para um chá, talvez. Dessa que eu só vejo passar... Até arrisco um cumprimento, mas ela está sempre ocupada para se dedicar a mim.

Alessandra Rezende

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Romantismo




Esconder o romantismo...

É uma forma de defesa de algumas mulheres.

Idealizar as pessoas, as relações, sonhar com o homem perfeito... por que não?
Mulheres bobas, inocentes?
Homens gays?

A brincadeira de posicionar as pessoas como números... fazer comparações de beleza, estipular padrões externos, querer sempre mais um... não passa de uma forma de submissão perante a sociedade e busca dos próprios valores.

Homens aproveitadores?
Mulheres fáceis?
Mulheres inocentes?
Homens gays?
Senso comum, não?

Há sensações q todo ser humano necessita e por isso acabamos entrando na brincadeira...

Sensação do afeto, de ser desejado, do carinho e até msmo do amor.

São só sensações... mas gostamos delas!

O negócio agora... é viver de fato esses sentimentos.

Alessandra Rezende

domingo, 13 de junho de 2010

Espero

O que quero, espero.

Futuro tão longe
E é já que lutamos.

Nem sempre o vento deixa as obras sonhadas intactas.
Nem o vento, nem as águas, nem os outros.

Nos sonhos, somos sós.
Na luta, uma.



Alessandra Rezende